Profissionais apostam em cursos de atualização, promoções e divulgação.
Queda nos meses de maio e junho foi registrado por cabeleireira da cidade.
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| Modelo Julia Horta |
O mercado da beleza em Juiz de Fora-MG tenta superar a crise que afeta o país. Clínicas de estética e salões de beleza se reinventam e apostam em promoções e serviços diferenciados para manter a clientela.
O G1 conversou com alguns estabelecimentos da cidade que mostram diferentes situações praticadas para não serem afetados pela crise.
Mesmo com a busca dos clientes pela beleza, comerciantes acreditam que em alguns meses do ano o movimento diminui.
Segundo a cabeleireira Leni Rezende, em maio e junho o número de clientes caiu quase 50%.
“Eu acredito que a área da beleza ainda é uma das melhores para se trabalhar. Nos meses de maio e junho o movimento caiu, mas não chega a parar, pois as pessoas não abrem mão da beleza”
Disse.
Por isso, para driblar os problemas, profissionais apostam em cursos de especialização e ajuda de clientes para divulgação “boca a boca”, como conta a esteticista Carolina Reis.
“Acredito que a forma de vencer a crise é fazer um bom trabalho. O mercado de beleza sempre está em alta porque proporciona bem-estar, além de fazer com que a pessoa se sinta cuidada e melhora a aparência”
Comentou.
A aposta no uso de redes sociais e promoções também ajudam os estabelecimentos a manter a clientela e conquistar ainda mais clientes.
“O uso da internet foi intensificado.
A crise afetou sim o mercado, mas com estratégias que adotamos conseguimos manter as vendas e até mesmo com melhora em alguns meses.
O setor no Brasil vem crescendo exponencialmente.
Com criatividade, qualidade de serviço e atendimento, não há perda no nicho de mercado”
Concluiu a proprietária de uma clínica de estética da cidade, Marina Dib.
Setor com tendência otimista
De acordo com a analista do Sebrae na Zona da Mata, Camila Monteiro, o setor tem uma tendência otimista devido ao acesso dos clientes aos produtos, com o aumento de renda.
Além disso, ela acredita que algumas pessoas passaram a consumir produtos com maior valor agregado.
"A participação crescente da mulher brasileira no mercado de trabalho e a utilização de tecnologia de ponta, com o consequente aumento da produtividade, favorece os preços praticados pelo setor, que tem aumentos menores do que os índices de preços da economia em geral"
Disse.
Para finalizar, ela acredita ainda que o aumento da expectativa de vida traz a necessidade das pessoas em conservar uma impressão de juventude, o que ajuda no consumo no mercado da beleza.
“Se tornou uma dependência”
Há quem, mesmo com a crise, não deixe de lado um tratamento no cabelo, uma unha pintada ou procedimentos estéticos que ajudam a perder aquela gordura a mais.
Em uma via de mão dupla, clientes também consomem do benefício e malefício das consequências da crise.
É o caso da modelo Júlia Horta, que faz procedimentos estéticos e vai ao salão de beleza de duas a quatro vezes por semana.
“Acredito que as pessoas já estão acostumadas a fazer procedimentos, como unha e cabelo, e isso se tornou uma dependência. Acho que as mulheres estão buscando ficar bem consigo mesma a cada dia”
Finalizou.
Com Informações de: G1.
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