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31 agosto 2016

BRASIL - Dilma acompanhará votação final ao lado de Lula, Falcão e ex-ministros

Senado decide nesta Quarta-feira se afasta petista definitivamente da Presidência.
Presidente afastada avalia fazer pronunciamento após julgamento final.


              A presidente afastada Dilma Rousseff deve assistir à votação final do julgamento do processo de impeachment nesta Quarta-feira (160831) no Palácio da Alvorada, acompanhada de alguns aliados, como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do PT, Rui Falcão, e o deputado Silvio Costa (PTdoB-PE), um de seus principais defensores no Congresso.

              Segundo o G1 apurou, ex-ministros mais próximos da petista, como Jaques Wagner e Miguel Rossetto, também deverão acompanhá-la enquanto o Senado decide se aprova ou rejeita o impeachment.

              Após o Senado tomar uma decisão, a presidente afastada pode fazer um pronunciamento informaram nesta Terça-feira (160830) ao G1 assessores da petista. 
              Embora a decisão ainda não tenha sido divulgada, o pronunciamento deverá ocorrer no Palácio da Alvorada.

              A sessão destinada ao julgamento final de Dilma começou na Quinta-feira passada (160825) e, ao longo dos últimos dias, foram ouvidas testemunhas de defesa e de acusação, os autores do pedido de impeachment, a defesa da presidente afastada e a própria Dilma.

              Nesta Terça-feira, enquanto os senadores discursavam no plenário, Dilma recebia parlamentares indecisos no Palácio da Alvorada em busca de convencê-los a votar contra o impeachment.

              Segundo o ex-ministro Miguel Rossetto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também passou o dia no palácio conversando com parlamentares.

Pronunciamentos
              Ao longo do andamento do processo de impeachment no Congresso, Dilma fez alguns pronunciamentos à imprensa, à medida em que novos fatos ocorriam.

              Em 2 de dezembro, por exemplo, quando o então presidente da Câmara, deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acolheu o pedido, ela chamou jornalistas ao Planalto, fez um pronunciamento, mas não respondeu a perguntas.

              Em 18 de abril, um dia após o plenário da Casa aprovar a continuidade do processo e enviá-lo ao Senado, Dilma fez outro pronunciamento. Desta vez, a assessoria de Dilma sorteou cinco perguntas de jornalistas para serem respondidas pela presidente.

              Em 12 de maio, horas após o Senado aprovar a admissibilidade do processo, o que resultou no afastamento dela, Dilma voltou a chamar a imprensa ao Planalto. Ela não respondeu perguntas, mas, ao deixar o palácio, fez um pronunciamento, ao lado de Lula e de aliados, aos apoiadores do governo que a esperavam do lado de fora e protestavam contra Michel Temer e Cunha.

Notificação
              Conforme a Secretaria-Geral da Mesa do Senado, se o Senado aprovar o impeachment, Dilma e Temer serão notificados sobre a decisão do plenário.

              Uma sessão conjunta do Congresso, formada por deputados e senadores, então, será convocada para Temer ser diplomado presidente da República. 
              Dilma, por consequência, passará à condição de ex-presidente.

              Segundo assessores de Dilma, o pronunciamento da presidente afastada nesta quarta não tem uma hora marcada porque não há previsão para a votação terminar. 
              A expectativa entre senadores, entretanto, é que ainda pela manhã o resultado já será conhecido.

              Com Informações de: G1.

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