Vítimas em Uberlândia contam como são abordadas nas ruas da cidade.
PM orienta que seja feita ocorrência para intensificar segurança.
Em Uberlândia-MG, um grupo de mulheres lançou uma campanha nas redes sociais chamada #semassédio em protesto a assédios sexuais sofridos enquanto praticam atividades físicas pelas ruas da cidade.
Depois de viverem problemas frequentes, elas decidiram se unir para questionar a situação, pedir respeito e mais segurança.
Muitas se sentem inseguras quando sofrem esse tipo de constrangimento e não sabem a quem recorrer.
Em casos de assédio, a Polícia Militar - PM orienta que a vítima faça o registro do Boletim de Ocorrência para que possa ser intensificada a ronda na região onde aconteceu o crime.
Ana Elisa Faleiros é funcionária pública e faz caminhada com um grupo na cidade. Ela conta que mesmo andando com várias pessoas, já se sentiu ameaçada.
"Estávamos em um grupo de umas 20 pessoas, na Avenida Rondon Pacheco, perto do Teatro Municipal.
Eu e uma amiga ficamos um pouco para trás e então passaram duas motos e os homens nos chamaram de gostosa, pararam a moto, ficaram esperando a gente passar.
Ficamos com medo, atravessamos a rua e esperamos eles sair"
Contou.
Algumas integrantes do grupo contam que deixam de registrar um Boletim de Ocorrência por não saber como proceder.
“Eu não tenho como anotar placa, principalmente se for um bicicleteiro, como vou fazer? Se eu chamar a polícia, vão me perguntar quem era e eu não sei o que responder”
Disse a dona de casa Auceni Borges.
PM alerta sobre registro de ocorrência
Segundo o major Julio Cesar Cerizze, é importante que os casos sejam registrados para que a Polícia Militar - PM saiba em quais regiões estão acontecendo crimes de assédio.
“Mesmo que a pessoa não consiga anotar dados da ocorrência, como a placa do carro de quem cometeu o assédio, é importante ligar no 190 e denunciar.
Dessa forma, vamos saber em quais locais está acontecendo, quais horários e com isso, aumentar o policiamento na região”
Disse.
Ele acrescenta que a vítima precisa passar o máximo de detalhes possível sobre o suspeito e confirma que, caso a vítima seja tocada, pode ser considerado estupro.
Com Informações de: G1.
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