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29 julho 2016

MARIANA-MG - Ibama e Samarco voltam a se reunir para debater controle de rejeitos

'Quando e como estará definitivamente controlado?', cobra superintendente.
Samarco reafirma que iniciou contenção logo após o desastre.


              Representantes da mineradora Samarco e das controladoras Vale e BHP participaram de uma reunião com órgão públicos da área ambiental nesta Quinta-feira (160728), em Belo Horizonte-MG

              Segundo o superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais - IBAMA em Minas Gerais, Marcelo Belizário, a pauta do encontro foi o controle definitivo do vazamento de rejeitos da barragem de Fundão, em Mariana-MG.

              A Samarco apresentou ações para conter os rejeitos, mas as novas estruturas, que serão construídas antes de Candonga, só vão ficar prontas no ano que vem. 
              Depois do período chuvoso, que é uma preocupação do IBAMA.

              Em 5 de novembro de 2015, a estrutura da Samarco se rompeu, despejando mais de 35 milhões de metros cúbicos de rejeitos no meio ambiente. O desastre causou 19 mortes. Mais de oito meses depois, o carreamento de rejeitos não foi solucionado, segundo o Ibama.

              Belizário disse que a mineradora terá que apresentar respostas para algumas questões. 

“Hoje a gente precisa responder algumas perguntas objetivas. Quando o evento de rompimento da barragem de Fundão estará definitivamente controlado? E como estará definitivamente controlado?”
              Disse.

              No último relatório do IBAMA, apresentado em 14 de junho, o trabalho de recuperação da mineradora foi considerado insuficiente ou ruim. Uma vistoria em uma área de 102 quilômetros entre a barragem de Fundão, em Mariana, na Região Central de Minas Gerais, e a Usina Hidrelétrica Risoleta Neves, conhecida como Candonga, em Santa Cruz do Escalvado, na Zona da Mata, apontou que em 96,74% dos pontos vistoriados, não foi constatada a remoção do rejeito pela mineradora Samarco.

              Também participaram o Instituto Mineiro de Gestão das Águas - Igam e a Fundação Estadual do Meio Ambiente - Feam

              Segundo o IBAMA, foram discutidas questões técnicas relacionadas à segurança das estruturas das barragens da mineradora e os trabalhos de recuperação do meio ambiente.

              O encontro começou por volta das 10:00 horas na sede do IBAMA, na capital mineira. Trata-se da terceira reunião ordinária da Câmara Técnica de Gestão de Rejeitos e Segurança Ambiental do Comitê Inter-federativo, criado para fiscalizar e validar as ações de reparação dos danos decorrentes do rompimento. 
              As reuniões foram mantidas mesmo após a suspensão do acordo de recuperação firmado entre o poder público e as empresas.

              Por meio de nota, a Samarco informou que não há vazamento de rejeitos da área de barragens. A mineradora informou ainda que iniciou obras de drenagem e contenção de encostas logo após o rompimento e que essas ações estão sendo realizadas para a recuperação ambiental das áreas impactadas.

              Com Informações de: G1.

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