Foram achadas mais de 7 mil mídias piratas na casa dele, em Samambaia.
Produtos eram levados a feiras; ele tinha antecedentes pelo mesmo crime.
Um homem foi preso na manhã desta Quinta-feira (160630) suspeito de fabricar e distribuir mídias piratas no Distrito Federal.
Na casa dele, em Samambaia-MG, os policiais apreenderam mais de 7 mil CDs e DVDs falsificados, além de aparelhos que ele usava para o crime.
O suspeito disse em depoimento que bancou os estudos com a prática.
Ele foi liberado após pagar fiança de R$1.500,00 mil.
A fábrica de mídias falsas ficava concentrada em um dos quartos da casa do homem. De acordo com a polícia, ele tinha 61 gravadoras, duas impressoras, tinta, plásticos e encartes para produzir e finalizar o produto.
Quando os policiais chegaram, ele estava produzindo mais CDs e DVDs. Não houve resistência à ação policial.
O material encontrado seria destinado à Feira dos Importados de Taguatinga-DF.
O suspeito, no entanto, também vendia os produtos falsificados para outros locais. A polícia disse que, quando a equipe chegou, o suspeito se preparava para levar uma caixa cheia de produtos a um estabelecimento.
O custo de produção de um CD ou DVD, segundo a delegada Mônica Ferreira, é de R$0,40.
“Eles costumam revender para os comerciantes no atacado. Vendem em grande quantidade por, mais ou menos, R$ 1,20 cada unidade”
Explicou.
Nas feiras, as barracas que vendem os produtos cobram em média R$10,00 por três unidades.
De acordo com a delegado, o suspeito assumiu o crime e afirmou trabalhar no ramo há três anos. Além disso, declarou que foi desta forma que custeou os estudos.
“Eu vejo essa prática como um problema, as pessoas estão fazendo concorrência desleal. Tem toda cadeia produtiva pra fazer um filme, para receber por essa arte. E, na medida em que esses comerciantes reproduzem sem pagar nada, estão desestimulando o mercado”
Disse.
O homem já tinha antecedentes criminais, também pelo crime de violação de direito autoral na modalidade fabricação e venda de mídias falsificadas.
O crime prevê pena de dois a quatro anos de prisão.
O suspeito foi liberado por colaborar com a polícia e pagar fiança.
No ano passado, a delegada disse que foram realizadas 15 prisões por fabricação de mídia falsificadas.
Em 2016, até agora, foram feitas seis prisões.
“Os consumidores enxergam isso como uma coisa comum e proibida, mas [os itens] têm aceitação popular grande.
As pessoas não têm conhecimento que o dinheiro que está deixando de ser pago poderia ir para escolas, hospitais, segurança”
Disse a delegada.
Com Informações de: G1.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário!
Seu nome e sua cidade são indispensável